domingo, 25 de novembro de 2012

FINALMENTE, AS NARRATIVAS DE CORDEL

Visualização dos cordéis  - instrução rápida

Nos posts anteriores, em que aparecem as capas de cada um dos livretos (são 9 histórias):
1º - Clique na imagem da capa;
2º - Aguarde. Você será direcionado ao Google Docs;
3º - Assim que acessar a tela com slides, para facilitar a visualização você pode:
a)       No menu superior clicar VISUALIZAR e em seguida em INICIAR APRESENTAÇÃO
b)      Ou pressionar as teclas CTRL + F5
4º - Caso também queira ouvir a história, você pode clicar no link logo abaixo da imagem da capa do livreto.

 Pra quem quer saber mais:
    Eita, trabalheira!
    Pra chegarmos até aqui, o caminho foi looooongo.  
    Nossa saga começa no 1ºA do Colégio Paulina, esta brava (muito brava) professora propôs o trabalho com Literatura de Cordel e a discussão acerca do papel social da mulher.
    Primeiramente traçamos um objetivo: criar narrativas de cordel em que a figura heroica fosse uma mulher. Daí o título do projeto – “Rainhas do Cordel”
    Em seguida estudamos um pouco o gênero cordel, que tem suas raízes na tradição oral e foi trazido para o Brasil pelos colonizadores, popularizando-se no Nordeste.  As histórias de cordel, declamadas ou cantadas com fundo musical em feiras, são impressas em livretos, ilustradas por xilogravuras e expostas em cordões (varais) para serem vendidas ao público.
   Fizemos a leitura de histórias escritas por cordelistas famosos. Estudamos a estrutura do gênero: sextilhas, redondilhas, esquema de rimas...
    Antes de começarmos a composição das histórias, foi discutido o papel social da mulher, sua presença do mercado de trabalho, a maneira como é representada na mídia, nas narrativas que ouvimos desde a infância – conto de fadas, por exemplo. Concluímos que o gênero feminino sempre é associado a uma certa vulnerabilidade e fragilidade. Cabe ao homem salvar a mulher em situações de perigo. E a bravura masculina é que o habilita a sair de casa e, como grande provedor, sustentar o lar, enquanto à mulher, com sua sensibilidade e delicadeza, cabe os cuidados com a casa, os filhos, o marido...
    Opa! Mas as mulheres são frágeis e vulneráveis? Elas não têm cooperado com o orçamento familiar? Muitas delas não são chefes de família, as provedoras da casa? A mulher tem a capacidade de exercer apenas funções ligadas ao cuidado? No mercado de trabalho existem funções específicas para cada um dos gêneros?
    A partir dessas questões surgiu uma outra, bastante pertinente ao nosso trabalho: A mulher poderia participar de uma batalha ou de uma guerra? Lembramo-nos de heroínas dos filmes, das histórias em quadrinhos, de figuras históricas como Joana d’Arc. E para inspirar e comemorar o centenário do Rei do Baião, Luis Gonzaga, ouvimos e analisamos a canção “Paraíba Masculina”.
 
 
    A música faz menção a um evento que não tem comprovação histórica: Na Paraíba, mulheres viram-se forçadas a defender sua cidade da invasão de cangaceiros, pois os homens estavam ausentes. Armadas de pau-pereiro, elas teriam colocado os bandidos pra correr!
    Devidamente inspirados e instruídos quanto às características do cordel, os alunos do 1ºA começaram a compor suas narrativas nas quais a figura heroica seria uma mulher.
    Concluídas a histórias, elas foram transcritas para os livretos que foram ilustrados pelos alunos do 1ºC, sob orientação da Professora Ariadena, de Arte.
    Eis aí as histórias, leiam-nas e comentem-nas aqui ou no Facebook. O melhor comentário ganhará um par de ingressos para o cinema! ;)
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