Comentei em sala, no 1ºA do Paulina, que daria meu reino pela oportunidade de ler "A Montanha Mágica", de Thomas Mann. Quando duas alunas demonstraram estar se empenhando para encontrar o livro, achei bacana a atitude, mas não desencorajei. Pensei que elas teriam dificuldade em encontrar, como eu tive, e desistiriam. Qual não foi minha surpresa quando, ontem, uma delas conseguiu emprestá-lo para mim numa biblioteca e a outra o adquiriu num sebo e me deu!
Nossa, gente...
Eu me lembrei da passagem bíblica em que Davi manifesta o desejo de beber a água de um poço que estava muito bem protegido por exércitos inimigos e seus guerreiros arriscam a vida e conseguem lhe trazer a água. Lembrei também do conto "A Cor Branca da Amizade", de Paulo Venturelli, em que o amiguinho do narrador foge do internato em que estavam prometendo voltar lhe trazendo uma flor que simboliza a amizade.
Davi, emocionado, não toma a água, oferece-a como libação, pois foi fruto de sacrifício e se considera indigno de tomá-la. No conto, o menino que fugira nunca mais volta, mas só a promessa e a intenção de seu coração já são valorizadas pelo narrador.
Eu também me considero indigna e a intenção das duas mais que me comove. Mas a intenção traduziu-se em atitude e eu vou sim tomar posse da benção. De ambas! Lerei um dos livros até o vencimento do empréstimo e continuarei a leitura no meu próprio exemplar. Que luxo!
Não vou me privar deste privilégio porque o próprio Venturelli diz que morrer sem ler "A Montanha Mágica" é morrer duas vezes. Então, como eu considero demais o que meu mestre diz e como a oportunidade de ler a obra chegou até mim da maneira mais especial possível, já iniciei a escalada.
Nossa, gente...
Eu me lembrei da passagem bíblica em que Davi manifesta o desejo de beber a água de um poço que estava muito bem protegido por exércitos inimigos e seus guerreiros arriscam a vida e conseguem lhe trazer a água. Lembrei também do conto "A Cor Branca da Amizade", de Paulo Venturelli, em que o amiguinho do narrador foge do internato em que estavam prometendo voltar lhe trazendo uma flor que simboliza a amizade.
Davi, emocionado, não toma a água, oferece-a como libação, pois foi fruto de sacrifício e se considera indigno de tomá-la. No conto, o menino que fugira nunca mais volta, mas só a promessa e a intenção de seu coração já são valorizadas pelo narrador.
Eu também me considero indigna e a intenção das duas mais que me comove. Mas a intenção traduziu-se em atitude e eu vou sim tomar posse da benção. De ambas! Lerei um dos livros até o vencimento do empréstimo e continuarei a leitura no meu próprio exemplar. Que luxo!
Não vou me privar deste privilégio porque o próprio Venturelli diz que morrer sem ler "A Montanha Mágica" é morrer duas vezes. Então, como eu considero demais o que meu mestre diz e como a oportunidade de ler a obra chegou até mim da maneira mais especial possível, já iniciei a escalada.
Muito obrigada, Ana Meiri e Kauinne! Muiiiito obrigada!
Pedrina Oliveira