terça-feira, 19 de agosto de 2014

POETAS DA ESCOLA



A Olimpíada de Língua Portuguesa - tema: O Lugar Onde Vivo -, na Escola Maria Aparecida S. Torres, em Araucária, foi um sucesso. Alunos despertando para a leitura da poesia, pequenos poetas despertando na Escola. A sensibilização para o gênero se manifestou tanto através da produção dos textos, quando através dos livros de poesia que alunos faziam questão de mostrar que estavam lendo, que haviam emprestado na biblioteca. Valeu! Veja aqui os textos que subiram ao nosso podium.




O LUGAR ONDE VIVO

O lugar onde vivo
Tem o Seu Adão
Que sai cedinho para vender seu pão
Minha mãe logo cedo compra dele então

O Seu Adão tem os seus problemas
Ele não gosta que jogue bola nas suas roseiras
Ele também não gosta que jogue bola no seu quintal
E faz você ouvir o Sidney Magal

O Seu Adão toma muito chimarrão
Ouvindo música clássica ele toma de montão
Meu pai joga papo fora com o Seu Adão
Ficam se divertindo até de noite falando do timão

Quando ele vende todos os pães
Volta cantando uma canção
“Hoje eu ganhei um dinheirinho
Ia, ia, ou!”       (Murillo Matiak – 6ºE)




TERRA DE QUÊ?

Terra de pinheiros
Mas não de coqueiros
Terras de laguinhos
Para criança brincar
Mas não de mar
Para criança se afogar
Terra de estátuas
Mas não de Cristo
Mas não ligue
Pois eu não me importo com isso

O lugar onde eu vivo
É como minha casa
Não é pobre
Não é nobre
Mas pense com sabedoria
É aqui que vivo com minha família

Aqui é terra de pinheiro
Pinheiro que dá pinhão
Que vai direto pro meu barrigão

Já adivinharam onde eu moro?
Então eu vou assoprar
- Araucária!
Aqui é o lugar onde
O céu namora o chão
E as estrelas me namoram
Aqui minha vida é boa
Minha vida é perfeita!   (Cauany - 6ºE)



Onde moro

Um passo, um espirro, uma risada?
Nada, não se ouve nada!
Um latido ou choro?
Nada, não se ouve nada!
Só se ouve o sopro do vento...
A escuridão engole a paisagem,
Casa por casa, baixa ou alta.
Para completar chega a chuva
E se ouve, BLAC, BLAC, é a água
Cai dos telhados pingando no chão.
Olho na janela, a paisagem é um deserto
Vazio e coberto pela escuridão.

Mas, por fim, bem longe se vê uma luz.
É o sol querendo aparecer!
Ouve-se um portão abrindo...
 É o meu vizinho saindo para trabalhar.
Ouve-se agora  passos, espirros, risadas?
Sim! Tudo volta ao normal.
Sinto cheiro de pão assado.
É a padaria aqui ao lado.
Sinto cheiro de Quiboa
É a vizinha lavando roupa.
Sinto cheiro de tinta.
Vem da outra casa vizinha.

Meio dia é uma correria.
Tem carrinho de tudo:
Sorvete, creps, sonho, bombom, pastel...
E depois escola, amigos, livros...
E o sol se vai.
Amo tudo, do começo ao fim.
Meu dia, minha rua, meu bairro, minha cidade.
É, amo Araucária,
Cidade símbolo do Paraná!
Amo viver aqui
À sombra dos muitos pinheiros
Junto com minha família
Perto dos meus amigos
E ouvir seus passos, risadas, espirros...
Até mesmo o silêncio da noite.
Isso é lar, meu lugar! (Rafaella - 6ºC)




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